Descubra a riqueza artística dos primeiros habitantes da região do médio Rio das Velhas na exposição “Antropoformas”!

A exposição “Antropoformas” traz à luz o legado das pinturas rupestres: os verdadeiros testemunhos da ocupação humana que datam de milhares de anos atrás.

O foco dessa mostra fotográfica é a representação da figura humana, revelando as diversas possibilidades estéticas exploradas por nossos pioneiros ancestrais.

Onde, como, e por que os povos originários pintavam?

As pinturas rupestres foram criadas em um contexto de profundo respeito à paisagem — desde a escolha dos locais até a execução das imagens nas rochas, cada passo do processo era repleto de significado.

Os artistas usavam métodos variados para criar as obras: desde os dedos até instrumentos feitos de ossos ou pequenos objetos de fibras vegetais, como a canela-de-ema — planta comum nos campos rupestres do Espinhaço.

Para as tintas, uma mistura de gordura animal junto de pigmentos minerais era aplicada sobre as pedras, utilizando um pouco de água para diluir a combinação e permitir a expressão artística nas superfícies rochosas.

As figuras são expressões artísticas dos primeiros povos que habitaram o Brasil, resistindo durante milênios!

As pinturas rupestres são um patrimônio cultural ameaçado

A exposição “Antropoformas” apresenta fotografias de 22 sítios arqueológicos abrangendo 8 municípios da região da APA Carste de Lagoa Santa e do Parque Nacional da Serra do Cipó.

Embora muitos desses locais estejam em unidades de conservação, as pinturas rupestres enfrentam sérios riscos de degradação — tanto natural quanto provocada pelo ser humano.

A preservação desse acervo é essencial para honrar e manter viva a memória e as raízes culturais de nossos ancestrais.