

Ficha técnica
“Antropoformas”
Inauguração:
- 03 de setembro de 2015.
Exibições:
- Exposição Permanente no Parque Estadual do Sumidouro.
Descubra a riqueza artística dos primeiros habitantes da região do médio Rio das Velhas na exposição “Antropoformas”!
A exposição “Antropoformas” traz à luz o legado das pinturas rupestres: os verdadeiros testemunhos da ocupação humana que datam de milhares de anos atrás.
O foco dessa mostra fotográfica é a representação da figura humana, revelando as diversas possibilidades estéticas exploradas por nossos pioneiros ancestrais.


Fotografias das pinturas rupestres compondo a exposição “Antropoformas”.

Onde, como, e por que os povos originários pintavam?
As pinturas rupestres foram criadas em um contexto de profundo respeito à paisagem — desde a escolha dos locais até a execução das imagens nas rochas, cada passo do processo era repleto de significado.
Os artistas usavam métodos variados para criar as obras: desde os dedos até instrumentos feitos de ossos ou pequenos objetos de fibras vegetais, como a canela-de-ema — planta comum nos campos rupestres do Espinhaço.


Foto de cavernas em Minas Gerais nas quais as gravuras rupestres foram registradas para a exposição “Antropoformas” por Gustavo Villa.

Para as tintas, uma mistura de gordura animal junto de pigmentos minerais era aplicada sobre as pedras, utilizando um pouco de água para diluir a combinação e permitir a expressão artística nas superfícies rochosas.
As figuras são expressões artísticas dos primeiros povos que habitaram o Brasil, resistindo durante milênios!


Foto de pinturas rupestres (primeira) e gravuras em rochas (segunda) na residência permanente da exposição “Antropoformas” no Parque Estadual do Sumidouro.

As pinturas rupestres são um patrimônio cultural ameaçado
A exposição “Antropoformas” apresenta fotografias de 22 sítios arqueológicos abrangendo 8 municípios da região da APA Carste de Lagoa Santa e do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Embora muitos desses locais estejam em unidades de conservação, as pinturas rupestres enfrentam sérios riscos de degradação — tanto natural quanto provocada pelo ser humano.


Foto de pinturas rupestres com representações humanas da mostra “Antropoformas”.

A preservação desse acervo é essencial para honrar e manter viva a memória e as raízes culturais de nossos ancestrais.