Sobre o que é a exposição “Astronomia na Arte Rupestre de Minas Gerais”?

A relação entre o céu e as pinturas ancestrais gravadas nas pedras dos sítios arqueológicos de MG ganha destaque na exposição fotográfica “Astronomia na Arte Rupestre de Minas Gerais”.

Organizada por Gustavo Villa, fundador do Parque Pedra do Sol e do Observatório Seichú — em parceria com o astrônomo Dr. Peter Leroy, do Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas — a mostra apresenta registros fotográficos autorais de pinturas rupestres espalhadas por diversos sítios arqueológicos do estado.

As imagens são exibidas em conjunto com o conhecimento astronômico dos povos originários, revelando conexões entre estes registros ancestrais e os ciclos celestes.

O que a exposição revela?

Ao contrário do que muitos imaginam, as pinturas rupestres não são apenas formas aleatórias ou criações sem propósito.

Cada traço tem um significado, servindo como o registro:

  • Dos pontos de orientação no território;
  • Da transmissão cultural entre as gerações;
  • Da marcação do tempo para a caça e colheita;
  • Da identificação de astros e fenômenos celestes;
  • E do cotidiano dos primeiros habitantes do Brasil.

A exposição convida o público a redescobrir a astronomia sob a ótica dos povos ancestrais, conectando o passado e o presente por meio da arte e do conhecimento.

Tour virtual da exposição “Astronomia na Arte Rupestre de Minas Gerais”

A exposição “Astronomia na Arte Rupestre em Minas Gerais” revela novas camadas de significado sobre as pinturas ancestrais — algumas com mais de 8 mil anos de idade.

A mostra oferece uma perspectiva inédita sobre como esses povos enxergavam e interpretavam o nosso lugar no universo.

Caso tenha problema para ver o tour acima, acesse esta página.

Exposição “Astronomia na Arte Rupestre em Minas Gerais” nas mídias